casta de uva tinta, amplamente cultivada na Califórnia (USA) desde séc. XIX; mas hoje está comprovado ser a mesma que a Primitivo italiana, ambas originárias da Croácia (zinh-fandahl). Usada na produção de bons tintos e "brancos" (o branco é quase rosé, de cor topázio âmbar). O tinto tem expressivos taninos, cor rubi avermelhado, de medio envelhecimento.
hoje a produçao de Zinfandel é quase exclusiva da California, onde são produzidos bons tintos e razoáveis "brancos". A prima Primitivo faz bons tintos DOC na Campania e Puglia.
A Zinfandel (tinta) apresenta vinhos jovens de cor rubi violácea, que com tempo (anos) vão se tornando um pouco acastanhados; um bom aroma frutado, com notas de "berries" (amora, framboesa) e nos mais maduros e envelheciods em tonel, baunilha e tabaco; como sempre nos tintos de bom corpo, bons taninos e boa acidez, aliados a alcool equilibrado. Em geral macio e redondo, nunca mostra amargor. Boa persistencia.
devido ao seu corpo pleno e taninos robustos, é boa companhia para carnes, caças e aves. Para os americanos, é imbatível com um T-bone steak, e batatas assadas (baked potato) e ervilhas. Com seu toque aveludado de açucares remanescentes, equilíbrados com acidez e alcool, e taninos presentes, é bom acompanhamento para pratos de filet mignon, ou carne de porco, lombinho grelhado, pernil; num toque mais brasileiro, arroz carreteiro, aipim (mandioca) frita e couve. Não esquecer dos queijos amarelos.
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