San Juan é a segunda província vitivinícola mais importante da Argentina, após Mendoza, com 16% da área total plantada do país.

A viticultura sanjuanina está disposta em uma série de vales distribuídos pelo centro-oeste da província (IGs): Pedernal, Calingasta, Zonda, Ullum, Iglesia e Jáchal, onde existem as condições ideais para se obter vinhos frutados com personalidade e estilo únicos.

O clima, quente e seco, incide na qualidade diferencial. Esta característica, deve-se à alta exposição solar e à baixa incidência de precipitações e acidentes climáticos.

Os solos costumam ser muito variados, embora principalmente aluviais de areia e argila.

A região vinícola de San Juán possui 0 denominações:

A variedade Syrah parece posicionar-se como a cepa típica da província, embora também tenham importância a Malbec, com diferenças relativas a outras regiões do país, a Cabernet Sauvignon e a Bonarda, segunda uva de vinificação mais plantada no país.

Entre as brancas, destacam-se Torrontés e outras variedades criollas como Pedro Giménez e Moscatel de Alejandría.

As características mais evidentes observadas nos brancos são sua média intensidade de cor com tons esverdeados, aromas intensos e frutados, e moderada acidez e estrutura.

Os tintos também apresentam cor de intensidade média e matiz violeta, ao passo que, ao ganhar altitude, conseguem-se vinhos com cores mais profundas e aromas intensos onde sobressai a fruta madura.

De relevo montanhoso, destacam-se três formações: a Cordilheira Frontal, a Cordilheira principal e a Pré cordilheira de La Rioja, San Juan e Mendoza. A região da Pré cordilheira é uma das regiões do país com maior frequência de movimentos sísmicos.

O vento quente e seco que sopra do oeste é conhecido como Zonda.

Os vinhedos têm altitudes variadas, entre 550 e 2.000 metros.